Ex-jogador da seleção de basquete agride namorada com 61 socos em elevador de condomínio no RN
O ex-jogador da seleção brasileira de basquete 3×3, Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, foi preso em flagrante no último sábado (27), após agredir brutalmente sua namorada, Juliana Garcia dos Santos, dentro do elevador de um condomínio residencial em Natal, no Rio Grande do Norte. As imagens da violência foram registradas pelas câmeras de segurança do prédio e rapidamente viralizaram nas redes sociais, gerando ampla comoção.
No vídeo, é possível ver Igor desferindo 61 socos contra Juliana, que tentava dialogar com ele no momento da agressão. A vítima saiu do elevador com o rosto totalmente desfigurado, coberto de sangue. Ela foi socorrida por vizinhos, que se depararam com a cena logo após a porta do elevador se abrir, e encaminhada com urgência ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, na capital potiguar.
Natural do Rio Grande do Norte, Igor Cabral ganhou notoriedade no cenário esportivo brasileiro ao integrar a equipe nacional nos Jogos Olímpicos da Juventude de 2014, em Nanquim, na China. Além da trajetória no basquete 3×3, o atleta também teve passagens por clubes da Liga Nacional de Basquete e representou o país em diversas competições internacionais.
A Secretaria de Segurança Pública do estado confirmou a prisão em flagrante do agressor. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que deve enquadrar o episódio nas diretrizes da Lei Maria da Penha. A brutalidade da agressão registrada dentro de um condomínio residencial reacende o debate sobre a importância das câmeras de segurança em áreas comuns e o papel da comunidade condominial na denúncia de casos de violência doméstica.
A repercussão do crime também reforça a necessidade de medidas preventivas e educativas dentro dos condomínios, como a implantação de protocolos de atendimento a vítimas, canais anônimos de denúncia e campanhas de conscientização sobre violência de gênero.
A equipe do Condomínio Interativo continuará acompanhando o caso e reforça a importância da atuação imediata das autoridades e da sociedade diante de qualquer sinal de agressão. O silêncio pode ser cúmplice da violência.
