o que dizem os números das Olimpíadas

A primeira edição dos Jogos Olímpicos da era moderna foi realizada em 1896, em Atenas. Participaram 241 atletas, todos homens, representando catorze países. De lá para cá, tudo mudou. A Olimpíada deste ano, em Paris, receberá em torno de 10 mil atletas de mais de duzentos países – e com a maior participação feminina da história, estima-se. Na liderança do quadro de medalhas estão os Estados Unidos, que subiram ao pódio 2.655 vezes. A União Soviética, que deixou de existir há mais de trinta anos, continua na segunda posição, com 1.010 medalhas. O Brasil tem 150. Confira os dados do =igualdades.

O Brasil ocupa a 28ª posição no ranking geral de medalhas olímpicas. Tem o equivalente a 5,6% das medalhas dos Estados Unidos, que encabeçam a lista com folga desde a extinção da União Soviética. O top 10, como se vê, ainda é dominado por países europeus.

Os americanos participaram de todas as edições das Olimpíadas da era moderna (quatro delas realizadas nos Estados Unidos). Acumulam medalhas sobretudo nas modalidades de atletismo e natação. O Brasil, por sua vez, participou de 23 das 28 edições dos jogos. Seu melhor desempenho foi em casa: na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, a delegação brasileira obteve 19 medalhas, sete delas de ouro.

Michael Phelps, hoje com 38 anos, participou de cinco edições das Olimpíadas, entre 2000 e 2016. No seu auge, em Pequim, em 2008, conquistou 8 medalhas de ouro – maior marca registrada para um atleta numa única edição. A soviética Larissa Latynina, hoje com 89 anos de idade, participou de três edições entre 1956 e 1964 e obteve 18 medalhas.

Robert Scheidt (50 anos) e Torben Grael (63), ambos paulistanos e esportistas da vela, estão entre os maiores velejadores do mundo. Grael competiu pela primeira vez nos jogos de Seul, na Coreia do Sul, em 1988; Scheidt estreou na edição seguinte, em Atlanta, nos Estados Unidos, e se tornou, em 2020, o primeiro brasileiro a participar de sete Olimpíadas.

O Brasil tem acompanhado essa evolução. Na última edição das Olimpíadas, em Tóquio, a delegação brasileira teve o maior percentual de mulheres da história: 49%. Das 21 medalhas que o país obteve naquele ano, 9 foram conquistadas por mulheres.

O judô foi incluído pela primeira vez nas Olimpíadas em 1964, quando o evento foi realizado em Tóquio. A vela é disputada regularmente desde 1908. O atletismo, por sua vez, é uma das modalidades mais tradicionais, presente desde a primeira edição dos jogos, em 1896.

Com o fim da Guerra Civil Chinesa, que durou de 1927 a 1949, o Comitê Olímpico Internacional esperava que os chineses estreassem nos jogos com uma delegação unificada, juntando a República Popular da China (proclamada por Mao Tse-Tung) e a República da China (hoje chamada de Taiwan). A última não concordou e se retirou da competição. Por isso, na edição de 1952, em Helsinque, na Finlândia, a China foi representada por apenas um atleta – o nadador Wu Chuanyu. O país só voltaria a participar do jogos em 1984. Desde então, soma 636 medalhas. Os chineses se destacam especialmente nos saltos ornamentais.

Piauí Folha

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