Uma comissão especial da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) se reuniu para discutir os impactos dos aluguéis de curta temporada em condomínios, como aqueles realizados por meio de plataformas como Airbnb. Administradores e especialistas do setor participaram do encontro, apresentando relatos sobre desafios enfrentados.
Entre os problemas destacados estão aumento de ruídos, maior rotatividade de moradores e dificuldades na aplicação das regras internas do condomínio. Além disso, apontaram preocupações quanto à segurança e à convivência harmoniosa entre moradores permanentes e locatários temporários.
Especialistas jurídicos alertaram para a necessidade de uma legislação clara que equilibre os direitos dos proprietários com o bem-estar dos demais moradores, evitando conflitos e responsabilizações legais.
Foram sugeridas soluções práticas, como regras mais rígidas para locações temporárias, fiscalização ativa dos síndicos, cadastro de locatários e comunicação transparente para resolução rápida de problemas.
A comissão também avaliou os impactos econômicos e sociais, reconhecendo benefícios financeiros para os proprietários, mas enfatizando que a segurança e a qualidade de vida dos moradores permanentes devem ser preservadas.
A Alerj se comprometeu a continuar o debate e elaborar propostas legislativas que atendam aos interesses de todos. Novas reuniões foram agendadas, incluindo encontros com representantes de outras cidades para compartilhar experiências e buscar soluções integradas.
Moradores afetados apoiaram a iniciativa, destacando a importância de preservar a tranquilidade e segurança nas áreas residenciais e reforçando que a presença frequente de turistas pode gerar desconforto e riscos em horários noturnos.
O episódio evidencia a necessidade de regras claras, fiscalização rigorosa e comunicação eficiente, garantindo que os aluguéis de curta temporada coexistam com a convivência saudável e segura em condomínios.
