Em João Pessoa, um condomínio localizado no bairro de Tambaú enfrenta disputas recorrentes entre moradores devido a barulho excessivo em apartamentos. O problema envolve sons provenientes de atividades cotidianas, como música alta, obras, crianças brincando e circulação de moradores, e tem prejudicado a convivência e a qualidade de vida dos residentes.
Segundo especialistas em direito condominial, a situação evidencia a importância de regras claras de convivência e de uma gestão eficiente do condomínio.
“O ruído constante pode caracterizar perturbação do sossego e, dependendo da intensidade, gerar implicações legais para quem provoca”, explica uma advogada especialista na área.
A administração do edifício tem buscado mediar os conflitos, adotando medidas que incluem notificações formais, reuniões de assembleia e orientação sobre horários e limites de ruídos, conforme previsto na convenção condominial e no Código Civil. A mediação é uma ferramenta essencial para evitar escalonamento de brigas e garantir que todos os moradores respeitem as normas de convivência.
Moradores relatam que a tensão entre vizinhos gera desconforto diário, impactando a rotina e a tranquilidade do condomínio. Especialistas reforçam que a comunicação aberta e o respeito mútuo são fundamentais para reduzir conflitos e manter a harmonia.
Além disso, recomenda-se que síndicos e administradoras condominiais invistam em medidas preventivas, como avisos sobre horários de silêncio, políticas de uso de áreas comuns e até equipamentos que reduzam ruídos estruturais, contribuindo para uma convivência mais saudável.
O caso de Tambaú serve como alerta sobre os desafios da vida em condomínios, mostrando que, para além da infraestrutura, o respeito às regras e a mediação de conflitos são essenciais para o bem-estar coletivo.
