Um documento oficial do Departamento de Água e Esgoto (DAE) de Várzea Grande confirmou que um servidor da autarquia auxiliou o ex-síndico de um condomínio da cidade em um esquema irregular de desvio de água. A fraude resultou em um prejuízo calculado em R$ 106 mil, valor que os moradores agora cobram judicialmente.
Segundo as informações, o servidor teria participado ativamente da manobra que permitiu o abastecimento clandestino, em benefício da administração do ex-síndico. A prática gerou custos elevados aos condôminos, que se viram obrigados a arcar com contas superfaturadas e prejuízos financeiros diretos.
A confissão do DAE reforça as suspeitas de que houve conivência interna no órgão, o que torna o caso ainda mais grave. Para os moradores, além da responsabilização do ex-síndico, é fundamental que a autarquia e seus servidores envolvidos respondam pelas irregularidades cometidas.
Especialistas em direito condominial destacam que episódios como este evidenciam a importância da transparência na gestão de condomínios e do acompanhamento rigoroso das contas por parte dos moradores. Também ressaltam a necessidade de maior fiscalização dos órgãos públicos para evitar práticas fraudulentas que impactam diretamente a coletividade.
O caso segue em apuração e já mobiliza a comunidade condominial de Várzea Grande, que cobra não apenas o ressarcimento imediato dos valores, mas também medidas efetivas para impedir que situações semelhantes voltem a ocorrer.
A situação abre um alerta para condomínios de todo o país: a falta de fiscalização e de auditorias regulares pode abrir espaço para fraudes complexas, que prejudicam financeiramente os moradores e comprometem a confiança na gestão condominial.