Em fevereiro de 1997, a cantora Ângela Rô Rô se envolveu em uma série de acusações no prédio onde residia em Copacabana, Rio de Janeiro. Ela foi acusada de andar nua pelos corredores das áreas comuns, tentar incendiar um apartamento vizinho e ameaçar de morte a síndica do edifício. A síndica relatou que a artista teria dito: “Prepara bastante pano para limpar o sangue da tua mãe”, ao se encontrar com o filho dela.
A cantora negou todas as acusações, afirmando que eram invenções de um antigo servente do prédio, revoltado por ter sido demitido. Ela também foi acusada de expulsar pessoas de seu show e cancelar apresentações devido a atrasos. Além disso, vizinhos relataram comportamentos perturbadores, como andar nua pelos corredores tocando um sino e danificar interfones com marteladas.
Essas polêmicas ocorreram em um momento em que Ângela Rô Rô enfrentava problemas de saúde e financeiros. Ela estava internada desde junho de 2025 e faleceu em 8 de setembro de 2025, aos 75 anos, após sofrer uma parada cardíaca.
A carreira de Ângela Rô Rô foi marcada por sua voz grave e estilo musical único, que mesclava blues, bolero e rock. Ela lançou 10 álbuns de estúdio e deixou um legado significativo na música popular brasileira.