Condomínios recém-entregues em Sinop investem para manter valorização e acompanhar mercado

Especialistas alertam que os três primeiros anos após a entrega são cruciais para evitar perda de competitividade diante de novos empreendimentos

Sinop (MT) – Em um mercado imobiliário dinâmico como o de Sinop, condomínios recém-entregues já enfrentam o desafio de se manterem competitivos frente aos lançamentos mais modernos e equipados. Conforme apontam administradores especializados, esse período inicial, de até três anos após a entrega pelas construtoras ou incorporadoras, é decisivo para garantir a valorização contínua do empreendimento.

Apesar de serem considerados “novos”, muitos desses condomínios apresentam, logo após a entrega, demandas por investimentos em áreas comuns, segurança, iluminação e melhorias estruturais. Além disso, os lançamentos mais recentes costumam chegar ao mercado com diferenciais como tecnologia embarcada, áreas gourmet amplas, sistemas de controle de acesso e paisagismo de alto padrão — o que eleva o patamar de exigência e força os empreendimentos anteriores a acompanharem essa evolução.

“Os três primeiros anos são determinantes. É nesse período que o condomínio precisa definir se vai investir para crescer ou se vai apenas remediar os problemas que surgirem”, afirma Alex Aleluia, Executivo Condominial da Visão Condominial, administradora que atua na gestão de diversos empreendimentos da cidade.

Segundo Aleluia, é justamente nesse cenário que entra o conceito de Planejamento Estratégico Condominial — um modelo de gestão que permite aos condomínios equilibrar as obrigações de manutenção com investimentos em melhorias, sem comprometer o orçamento a longo prazo.

“É melhor investir aos poucos do que não investir nada. O tempo passa, e especialmente nos condomínios verticais, a manutenção começa a dominar o orçamento. Por isso, sempre no segundo semestre estruturamos as ações do ano seguinte, enquanto executamos aquelas planejadas no ciclo anterior”, explica o executivo.

Condomínios apostam em melhorias para 2025

Dentro do portfólio da Visão Condominial, todos os empreendimentos administrados realizaram algum tipo de investimento ao longo de 2025, mesmo que modesto. A proposta é não deixar o condomínio estagnar, acompanhando o ritmo do mercado. Veja alguns exemplos:

Flamboyants
  • Residencial Flamboyants: após construir a nova guarita, iniciou o recapeamento das ruas internas.
  • Cabo Verde: está em fase de recapeamento e implantou nova iluminação viária.
  • Residencial Infinity: renovou sua área gourmet, apostando em mobiliário e ambientação mais modernos.
  • Quinta da Pampulha: reformou os portões de entrada e agora investe na quadra de tênis e em espaços comuns.
  • Bosque das Acácias: passou por manutenção nas caixas de gordura, criou nova área verde e segue pintando os blocos anualmente.
  • Green Ville: concluiu um planejamento de manutenção e já planeja melhorias estruturais para o próximo ano.
  • Varandas da Matta: realizou mudanças na portaria, revitalizou o lago e agora investe nas vias internas.
  • Allegro: renovou o sistema de segurança e implementará reconhecimento facial em áreas comuns.
  • Portal do Servidor: está em processo de renovação das áreas comuns e aguarda o recapeamento externo pela Prefeitura para iniciar a revitalização da guarita.

Participação dos moradores faz diferença

Outro fator considerado fundamental pelos especialistas é a participação ativa dos moradores nas decisões de investimento e planejamento. Em alguns empreendimentos, comitês específicos auxiliam a gestão — como o Comitê de Segurança dos prédios do Ipanema. Em outros, o conselho condominial é quem delibera as ações.

“Contar com o apoio dos condôminos é essencial. Quando há engajamento, é possível aprovar melhorias com mais agilidade e transparência. Condomínio é como casa: precisa de manutenção para não deteriorar, e de investimentos para continuar evoluindo”, finaliza Aleluia.

Valorização depende de gestão e visão de futuro

Com o avanço constante do setor imobiliário, os especialistas reforçam: condomínio não é um produto acabado. Ele exige cuidado contínuo, planejamento e decisões estratégicas. Aqueles que não acompanham essa lógica tendem a perder valor e atratividade com o passar do tempo.

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